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A MÁFIA DO LIXO - PARTE I

Aterros Sanitários, o que são e por que evitá-los?



O depósito de resíduos sólidos em aterros sanitários era considerado a principal solução para evitar danos ambientais e o fim dos lixões. Contudo, ocorreu uma mudança da percepção ambiental, o que faz com que muitas empresas os evitem, uma vez que não se reaproveita os recursos sólidos gerados.


O aterro sanitário era considerado pelo Ministério do Meio Ambiente, como o sistema mais adequado para disposição final dos resíduos sólidos que não são possíveis de reaproveitamento.


Basicamente, aterro sanitário é um local onde são depositados resíduos sólidos provenientes de residências, indústrias, hospitais e construções. Segundo dados do IBGE, o Brasil possui aproximadamente cerca de 1.700 aterros sanitários.


A criação de um aterro sanitário começa com um grande buraco de no máximo dois metros de distância do lençol freático. Neste buraco é colocada uma manta de polietileno e uma camada de pedras pequenas, por onde passarão os líquidos e gases liberados pelo lixo. Além disso, são instaladas calhas de concreto e tubos verticais por onde sobem os gases. Há uma quantidade determinada de lixo que pode ser depositada, que após atingir esse volume, encerram-se as atividades naquele local.


A Política Nacional de Resíduos Sólidos, que integra a legislação ambiental do país, exige das empresas a implantação da gestão de resíduos e o uso de tecnologias que diminuam a quantidade de resíduos gerados e descartados. Os aterros sanitários não permitem que os produtos recebam tratamentos e voltem à cadeia produtiva, por esta razão é que se tornaram desnecessários.


Por que evitar?


Diversas são as desvantagens do uso de aterros sanitários, vejamos:

  • Danificação de infraestrutura (por exemplo, estradas danificadas por veículos pesados);

  • Poluição do meio ambiente (por exemplo, a contaminações dos lençóis de água por vazamentos);

  • Liberação de gás metano pela decomposição de resíduos orgânicos (agrava o efeito estufa e oferece perigo aos moradores das áreas próximas);

  • Abrigo de transmissores de doenças, como ratos e moscas;

  • Perda econômica (quanto mais resíduo é destinado aos aterros menos são reciclados ou reutilizados).

  • Aterro sanitário é apenas uma forma de minimizar impactos ambientais de forma não lucrativa e paliativa;

  • Alto custo de implantação de um aterro sanitário controlado;

  • Alto custo de manutenção de um aterro sanitário que se diz "legalizado" contradiz com resultados:

  • Só gera despesas e desvalorização da área onde se encontra;

  • Exige mão de obra para controlar e operacionalizar o aterro;

  • A área do aterro ou lixão fica comprometida por mais de 30 anos;

  • Precisa de máquinas e equipamentos para uso diário;

  • Enterra-se a riqueza no lugar de fazer a economia girar;

  • Necessita de controles diários, semanais e mensais de acompanhamento com referência as normas do meio ambiente bem como o seu monitoramento;

  • Controles através de laudos assinados por técnicos e engenheiros especializados;

Conforme matéria realizada pelo site G1, municípios do Norte Catarinense gastam milhões por ano para enviar seus resíduos a aterros sanitários distantes até 100 quilômetros. Na região Norte de Santa Catarina, 24 cidades enviam os resíduos para Mafra. Sete mil toneladas chegam ao município todos os meses, o lixo é compactado para ter o volume diminuído, montante acumulado tem uma altura equivalente a um prédio de 15 andares.


Dessa forma, pensando em todo esse gasto desnecessário, pelo não aproveitamento do lixo e buscando um ambiente mais sustentável através da gestão adequada dos resíduos, é que o grupo INER apresenta as seguintes soluções:

  • Atendimento a Lei 12.305/2010 que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS); Projeto de iniciativa privada com objetivos também sociais;

  • Transformar o lixo em riquezas a serem exploradas pela iniciativa privada;

  • Equipe preparada com documentações, licenciamentos para atender as legislações vigentes;

  • Logística Integrada e interligada entre todos os CTTs e Usinas de Compostagem;

  • Todos os prédios são padrões em todo o Brasil (projeto único, fabricantes padronizados);

  • Fechamento de todos os lixões e aterros sanitários atendendo a lei 12.305/2010.

O lixo brasileiro é tido como um dos mais ricos do mundo, mas não está sendo dada a devida importância às questões relativas ao saneamento ambiental, em especial a coleta e destinação adequada dos resíduos. É por tal motivo que o grupo INER propôs esse projeto revolucionário que mudará o futuro do Brasil.


Fontes:

Pesquisa: Dudiqueli Dalagnese - Diretora Regional Elo Social Araranguá - SC

Revisão: Equipe de Web Santa Catarina

Edição: Equipe de Web do Elo Social Acre

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