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Vala aberta para destinação do lixo hospitalar, faz população ficar aflita com a contaminação

Atualizado: 14 de fev. de 2019



O prazo para encerramento de lixões, conforme a Lei nº 12.305/10, foi até 2 de agosto de 2014 e, partir desta data, os rejeitos deveriam ter uma disposição final ambientalmente adequada.

No entanto, o município de Cruzeiro do sul, localizado no interior do estado do Acre. O segundo município mais populoso do estado, com uma população de 87 673 de acordo com estimativas de 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, não se adequou a nova política de resíduos sólidos até a data de hoje.

Importante destacar que a questão relacionada ao lixo hospitalar é matéria de saúde pública, e de Sustentabilidade Ambiental. Tanto os entes públicos como privados, ao exercerem atividade hospitalar, devem observar as regras jurídicas, sob pena de virem a arcar com responsabilidades que lhes trarão prejuízos que podem até inviabilizar suas atividades. Mazinho Rogério, do portal G1 AC, foi o responsável pela reportagem que mostra o descaso do município com relação a acomodação dos resíduos hospitalares do município.

Os moradores do Ramal da Mariana, em Cruzeiro do Sul, interior do Acre, acusam o Centro Brasileiro pela Conservação da Natureza (CBCN), entidade responsável pela limpeza pública da cidade, de despejar lixo hospitalar próximo de suas casas.

No terreno ocupado pela CBCN antes funcionava uma empresa de incineração que faliu. Para acabar com a grande quantidade de lixo hospitalar despejada a céu aberto, a empresa abriu uma vala para enterrar os resíduos, segundo os moradores do local.

O diretor da entidade, Jocelio Araújo, explicou que esta foi uma medida emergencial encontrada para dar um destino temporário aos resíduos que foram deixados pela empresa anterior.



"A liberdade ambiental era uma empresa privada e que paralisou suas atividades por questões econômicas. Quando viemos para cá não contávamos com o manejo desse resíduo e o MP nos chamou para encontrarmos uma solução. Fizemos um entendimento e o que ocorreu foi que fizemos uma medida mitigadora e fizemos uma vala séptica temporária onde estamos acondicionando temporariamente esses resíduos", justificou Araújo.

Os moradores reclamam da alternativa e se preocupam. Maria Elenir Santos tem um terreno ao lado da sede da empresa e teme que o local onde pretende construir um poço seja contaminado.


"Como vamos ter água potável com um lixo desse aí sendo enterrado em um buraco. Enquanto estavam queimando eu não era contra, mas enterrado vai de qualquer maneira poluir as nossas águas. Eu estou preocupada com isso", advertiu a moradora.

Gorete Amaral alega que os moradores já sofreram com a fumaça quando era feito o processo de incineração. Agora ela acredita que até os açudes podem ser poluídos pelo lixo enterrado perto da sua propriedade.


Vale ressaltar que, as usinas do GRUPO INER podem solucionar 100% dos problemas relacionados aos resíduos sólidos do nosso Estado, até mesmo os de natureza hospitalar, porque foi constituído com o objetivo de contribuir para a implementação da Lei 12.305/2.010 (PRSN) através de instituições, empresas e cidadãos realmente comprometidos com uma política social mais justa, responsável e sustentável.

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